Conversando com a Pintura de Alberto Valença
A exposição Conversando com a Pintura de Alberto Valença é uma retrospectiva da obra e vida (1890-1983) do pintor inspirada no livro homônimo de Vera Spínola. Permanecerá até o dia 30 de janeiro de 2022 em dois museus da cidade do Salvador, com cerca de cem obras do artista, das quais seis dezenas pertencentes a colecionadores particulares. Uma oportunidade de conhecer obras que nunca foram expostas ao público, representando paisagens urbanas e marinhas da Bahia do século passado, interiores barrocos, além de uma galeria de retratos e paisagens francesas da região da Bretanha, onde o pintor viveu entre 1927 e 1928.
Saiba mais
Confira a entrevista da autora Vera Spínola para o Jornal da Metropole.
Confira o depoimento do historiador Rafael Dantas sobre a obra de Alberto Valença.
O Poeta da Cor
Realizada em 1991
Valença nasceu em 7 de junho de 1890. Seu centenário foi comemorado com a exposição Alberto Valença: o poeta da cor, na Galeria Cañizares, Salvador, Bahia, de 7 de junho a 7 de julho de 1991. A mostra foi uma promoção da Escola de Belas Artes (EBA) da Universidade Federal da Bahia (UFBA). No catálogo constam depoimentos da professora Márcia Magno, então diretora da EBA; do professor e artista plástico Juarez Paraíso; do antropólogo Thales de Azevedo; dos professores Maria Helena Ochi Flexor e Carlos Eduardo da Rocha; dos artistas plásticos Mario Cravo Júnior e Carybé.
Restrospectiva Alberto Valença 80 anos
It took place in 1970
Em 1970, organizou-se uma grande exposição retrospectiva da obra de Alberto Valença no Museu de Arte Sacra da Bahia, Convento de Santa Teresa, comemorando os oitenta anos do pintor, coordenada pelo Conselho Estadual de Cultura em cooperação com a Universidade Federal da Bahia.
A exposição reuniu 61 quadros de museus e coleções particulares. O catálogo da exposição de 1970 é uma peça literária, escrita pelo poeta Godofredo Filho (Feira de Santana 1912 - Salvador 1992), que também fazia parte do Grupo Ala das Letras e das Artes. Godofredo lembra que Valença seria “o último dos sobreviventes, realmente notável, de certa arte baiana já em flagrante desacordo com as inquietações do presente”.
Provavelmente era o único representante da Escola Baiana de Pintura ainda vivo àquela época.