Interior – Convento do Carmo
Interior – Convento do Carmo
Como nunca teve ateliê em casa, Valença começou a usar uma sala no museu do Estado da Bahia para guardar objetos, àquela época no Solar Góes Calmon, bairro de Nazaré, como foi dito. “Ele dizia que em casa não encontrava nem o ambiente, nem a luminosidade necessária. Preferia pintar no Museu, ou então nos próprios locais”, observou a arquiteta Marta Valença (VALLADARES, 1980a, p. 298). Quando o museu foi temporariamente transferido para o Convento do Carmo, aceitou o convite dos frades carmelitas para utilizar uma cela vazia, próxima a uma das portas de entrada do majestoso monumento do século XVII. Foi onde realizou seus últimos trabalhos.

SPÍNOLA, Vera. Conversando com a Pintura de Alberto Valença: Um romance biográfico. p. 172.

Ficha Técnica

Interior – Convento do Carmo
Alberto Valença
Óleo s/ tela
45 x 37 cm
c. 1969

Coleção Vera e Antonio Alberto Valença