Mulher Rezando
“Três Anos Fora da Pátria” foi a manchete do jornal A Tarde de 28 de outubro de 1928, noticiando o retorno de Alberto Valença com a foto de um quadro que hoje está no Museu Costa Pinto, o da Mulher Rezando, àquela época denominado A Velha Bordadeira de Concarneau.
A fisionomia serena da Mulher Rezando, de véu, sob uma luz incidente refletida em tons pastéis, é facilmente vista no Museu Carlos Costa Pinto. A mão direita dessa figura de mulher foi prejudicada por uma restauração mal feita.
Observa-se que apesar da temporada européia havia preservado sua individualidade em meio a experiências diversas. Em outras palavras, na essência, ele não havia se modificado. “Era o mesmo pintor de coloridos suaves, de interiores e paisagens, de cabeças admiráveis, que já eram apreciadas antes da sua viagem”, diz a notícia. Na entrevista ao jornal, o artista comentou:
Paris é um centro de arte que deslumbra. Reteve-me todo o tempo que me foi concedido viver fora de minha terra. Frequentei os ateliês de mestres como Laurent e Pages, mas prendi-me a Émile Renard, mestre consagrado. [...] Os quadros? Prometo reuni-los para o público em março vindouro, Ajuntarei aos que trouxe, outros que pretendo pintar aqui, de coisas nossas, tipicamente baianas (TRÊS anos..., 1928a, p. 1).
O pintor se dedicou a preparar uma exposição individual que ocorreria menos de dois meses depois, em dezembro do mesmo ano. Volta a pintar a paisagem baiana.
SPÍNOLA, Vera. Conversando com a Pintura de Alberto Valença: Um romance biográfico. p. 83.
A fisionomia serena da Mulher Rezando, de véu, sob uma luz incidente refletida em tons pastéis, é facilmente vista no Museu Carlos Costa Pinto. A mão direita dessa figura de mulher foi prejudicada por uma restauração mal feita.
Observa-se que apesar da temporada européia havia preservado sua individualidade em meio a experiências diversas. Em outras palavras, na essência, ele não havia se modificado. “Era o mesmo pintor de coloridos suaves, de interiores e paisagens, de cabeças admiráveis, que já eram apreciadas antes da sua viagem”, diz a notícia. Na entrevista ao jornal, o artista comentou:
Paris é um centro de arte que deslumbra. Reteve-me todo o tempo que me foi concedido viver fora de minha terra. Frequentei os ateliês de mestres como Laurent e Pages, mas prendi-me a Émile Renard, mestre consagrado. [...] Os quadros? Prometo reuni-los para o público em março vindouro, Ajuntarei aos que trouxe, outros que pretendo pintar aqui, de coisas nossas, tipicamente baianas (TRÊS anos..., 1928a, p. 1).
O pintor se dedicou a preparar uma exposição individual que ocorreria menos de dois meses depois, em dezembro do mesmo ano. Volta a pintar a paisagem baiana.
SPÍNOLA, Vera. Conversando com a Pintura de Alberto Valença: Um romance biográfico. p. 83.
Ficha Técnica
Mulher RezandoAlberto Valença
Óleo s/ tela
61 x 50 cm
1926
Museu Carlos Costa Pinto