Paisagem com Cajueiro
Paisagem com Cajueiro foi pintado em 1925 antes de viajar para a Europa, pertencente à família Valença. O artista plástico Ed Carlos Santana, ao conhecer a obra do pintor, emocionado escreveu: “podemos sentir a atitude de um homem introspectivo frente à natureza trocando diálogos tonais carregados de paixão ao ato da fatura plástica”. E acrescentou: “ele captou a alma das coisas vistas: um cajueiro solitário, coqueiros, umbuzeiros. Todas estas coisas estão impregnadas de uma bela tristeza, de um caráter sóbrio, como confidentes a se abrirem em suas lamentações de vida”.
O trecho do depoimento mostra o quanto a reprodução da natureza nas telas de Valença tocou o espectador, nascido pouco antes da morte do pintor. Por sua vez, o pintor Leonel Brayner comentou “em suas paisagens, Valença fazia conviver a beleza plástica com um inquietante mistério que nos envolve até hoje”.
Provavelmente porque ele não copiava ninguém, qualquer fotografia ou representação. Ele vivia, sentia, trabalhava e representava o que via. A natureza era seu ateliê.
SPÍNOLA, Vera. Conversando com a Pintura de Alberto Valença: Um romance biográfico. p. 60.
O trecho do depoimento mostra o quanto a reprodução da natureza nas telas de Valença tocou o espectador, nascido pouco antes da morte do pintor. Por sua vez, o pintor Leonel Brayner comentou “em suas paisagens, Valença fazia conviver a beleza plástica com um inquietante mistério que nos envolve até hoje”.
Provavelmente porque ele não copiava ninguém, qualquer fotografia ou representação. Ele vivia, sentia, trabalhava e representava o que via. A natureza era seu ateliê.
SPÍNOLA, Vera. Conversando com a Pintura de Alberto Valença: Um romance biográfico. p. 60.
Ficha Técnica
Paisagem com CajueiroArredores de Salvador, Bahia
Alberto Valença
Óleo s/ tela
32 x 44 cm
1925
Coleção Marta Valença