Portão da Penha
Em 1924, pintou Portão da Penha, noviciado da Penha, que foi um dos quadros expostos no II Salão de Ala em 1938.
Ao anunciar a exposição de 1938, o jornal o Imparcial publicou com destaque a foto do quadro de Valença, Sob as Árvores de Itapagipe, depois renomeado Portão da Penha. Vivia um período de muita felicidade.
A cena sob um grande sombreado realmente convida ao repouso e à reflexão. A origem do conjunto arquitetônico – igreja e anexo – remonta ao século XVIII, quando em 1742 D. José Botelho de Matos, 8.º arcebispo da Bahia, construiu uma casa de verão e a capela em devoção a Nossa Senhora da Penha. Diz-se que D. Botelho viveu ali, isolado do mundo, entregue à meditação, desfrutando de uma vida bastante longa para a época. Faleceu aos 89 anos.
Até 1966, a casa do arcebispo abrigou corporações monásticas femininas, como as das Irmãs do Bom Pastor, Sacramentinas, Franciscanas da Imaculada Conceição e, por fim, a Ordem das Carmelitas Descalças.
Dá vontade de voltar no tempo e no espaço para gozar a brisa da tarde no Bairro da Ribeira e ainda contemplar os saveiros navegando pela Baía de Todos os Santos. Como isso não é totalmente possível, pode-se apreciar o quadro Portão da Penha no Museu Carlos Costa Pinto.
SPÍNOLA, Vera. Conversando com a Pintura de Alberto Valença: Um romance biográfico. p. 120, 142 e 144.
Ao anunciar a exposição de 1938, o jornal o Imparcial publicou com destaque a foto do quadro de Valença, Sob as Árvores de Itapagipe, depois renomeado Portão da Penha. Vivia um período de muita felicidade.
A cena sob um grande sombreado realmente convida ao repouso e à reflexão. A origem do conjunto arquitetônico – igreja e anexo – remonta ao século XVIII, quando em 1742 D. José Botelho de Matos, 8.º arcebispo da Bahia, construiu uma casa de verão e a capela em devoção a Nossa Senhora da Penha. Diz-se que D. Botelho viveu ali, isolado do mundo, entregue à meditação, desfrutando de uma vida bastante longa para a época. Faleceu aos 89 anos.
Até 1966, a casa do arcebispo abrigou corporações monásticas femininas, como as das Irmãs do Bom Pastor, Sacramentinas, Franciscanas da Imaculada Conceição e, por fim, a Ordem das Carmelitas Descalças.
Dá vontade de voltar no tempo e no espaço para gozar a brisa da tarde no Bairro da Ribeira e ainda contemplar os saveiros navegando pela Baía de Todos os Santos. Como isso não é totalmente possível, pode-se apreciar o quadro Portão da Penha no Museu Carlos Costa Pinto.
SPÍNOLA, Vera. Conversando com a Pintura de Alberto Valença: Um romance biográfico. p. 120, 142 e 144.
Ficha Técnica
Portão da PenhaAlberto Valença
Óleo s/ tela
40 x 50 cm
1924
Museu Carlos Costa Pinto